O agricultor Clóvis Kliemann, que possui sua propriedade nas proximidades da Linha Guaçu, no interior de Quatro Pontes, trouxe um relato sobre as variações nas colheitas desta safra no município e arredores. Segundo ele, enquanto algumas localidades registraram excelentes produtividades, outras enfrentaram uma quebra significativa, ilustrando a imprevisibilidade do setor agrícola. (Vídeo Colheita)

De acordo com Clóvis, regiões como a Linha São José em Quatro Pontes obtiveram produtividades altas, com marcas chegando a 180 sacas por alqueire, graças à passagem das chuvas. No entanto, em áreas como Quatro Pontes, Dois Irmãos, Sanga Leão e Linha Guaçu, os agricultores enfrentaram sérias dificuldades, com colheitas reduzidas a 50 ou 60 sacas por alqueire.

“É o comércio a céu aberto dos agricultores que muitas vezes traz incertezas e inseguranças, pois dependemos totalmente do clima e do tempo”, explicou Clóvis. Ele também destacou a diferença de cenário entre regiões próximas. “Entre São José e Três Passos, as condições mudam completamente. Onde choveu, a safra é boa, mas onde a chuva não passou, é frustrante.”

Por sua vez o produtor Aloísio Bergmeier, também relatou perdas na colheita “vamos colher entre 45 a 50 sacas por alqueire somente”, lamentou. Ele tem sua propriedade localizada na Linha Guaçu em Quatro Pontes

A variação de produtividade em Quatro Pontes reforça o desafio da agricultura, uma atividade que, apesar de vital para a economia, segue refém de fatores externos, como a imprevisibilidade climática.