Em Marechal Cândido Rondon, a manhã de 17 de janeiro de 2025 foi marcada por um caso que combina ousadia, falta de planejamento e uma tentativa frustrada de camuflagem. Por volta das 10h35, a Polícia Militar foi abordada por uma mulher que relatou o furto de sua bicicleta Audax, aro 29, cor preta, na Avenida Rio Grande do Sul.

A vítima informou que havia deixado o veículo cadeado na frente de um endereço por volta da meia-noite e, às 7h35, percebeu que a bicicleta tinha desaparecido. Após mobilizar sua rede de contatos (porque a tecnologia só resolve metade dos problemas), ela recebeu uma dica inusitada: a bicicleta e o suspeito estavam em um supermercado.

Sem perder tempo, a vítima foi até o local e confirmou que a bicicleta era mesmo a sua. Ao perceber que tinha sido “descoberto” em plena luz do dia e no corredor de compras, o autor decidiu fugir, talvez para evitar que alguém pedisse seu CPF na nota.

A Polícia Militar foi acionada, e com uma descrição detalhada do suspeito, um homem de 35 anos, vestido com calção camuflado e camiseta preta, iniciou as buscas. Após uma investigação digna de filme, ele foi encontrado na Rua São Paulo, escondido em um matagal, aparentemente acreditando que a camuflagem da roupa seria suficiente para torná-lo invisível.

As imagens de segurança entregues pela vítima confirmaram o crime, mostrando o autor furtando a bicicleta com as mesmas vestes que usava no momento da abordagem.

Apesar da tentativa “brilhante” de desaparecer no mato, o homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, junto com a bicicleta recuperada. Moral da história? Se for cometer um crime, talvez evite ser flagrado em um mercado e considere que camuflagem não funciona na vida real.