Morreu neste domingo, 19 de janeiro de 2025, o jornalista esportivo Léo Batista, aos 92 anos. Ele estava internado desde o dia 6 deste mês no Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, onde foi diagnosticado com um tumor no pâncreas e encontrava-se na UTI.

Com mais de 70 anos dedicados ao jornalismo esportivo, Léo Batista iniciou sua carreira aos 15 anos, trabalhando nos serviços de alto-falantes em Cordeirópolis (SP), sua cidade natal. Sua estreia no rádio ocorreu durante a cobertura da Copa do Mundo de 1950, no Brasil. Em 1955, ingressou na televisão pela TV Rio e, em 1970, foi contratado pela TV Globo, tornando-se um dos funcionários mais antigos da emissora. Léo foi um dos primeiros âncoras do Globo Esporte e do Jornal Hoje, consolidando-se como uma das vozes mais emblemáticas do jornalismo brasileiro.

Ao longo de sua carreira, destacou-se por cobrir momentos históricos, como o anúncio do suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, e a morte de Ayrton Senna, em 1994. Sua trajetória foi celebrada em 2002 com o documentário “A Voz Marcante”, produzido pelo SporTV.

Torcedor declarado do Botafogo, Léo Batista era sócio do clube desde 1992 e foi homenageado com seu nome em uma das cabines de TV do Estádio Nilton Santos. Após a confirmação de sua morte, o Botafogo emitiu uma nota de pesar, destacando sua contribuição para o esporte e sua relação de amor e lealdade com o clube.

A morte de Léo Batista representa uma grande perda para o jornalismo esportivo brasileiro, deixando um legado de profissionalismo e paixão pelo esporte que inspirou gerações de jornalistas e fãs.