Os brasileiros doam mais por impulso e menos como rotina
A maioria dos brasileiros decide fazer doações apenas em momentos de grandes catástrofes — a exemplo das enchentes no Rio Grande do Sul —, sem manter a prática como um hábito.
Essa foi a conclusão da primeira grande pesquisa feita em todo o país sobre o comportamento e o engajamento dos brasileiros com causas sociais. Aqui estão os highlights:
-🪙 A esmola é o jeito preferido de doação no Brasil, com adesão de 65% da população;
-👕 A doação de bens como roupas, alimentos e objetos é uma prática de quase 50% dos brasileiros;
-⛪️ Já o dízimo é uma prática adotada por pouco mais de 1/3 da nossa população;
-💲 49% das doações são em dinheiro vivo, e 30% por PIX.
Diferente de países da Europa e dos EUA, por aqui, são poucos os incentivos legais para doações — como as deduções de impostos. No final das contas, a filantropia é vista mais como caridade.
Sem essa noção de estar apoiando o desenvolvimento econômico e educacional, as contribuições deixam de ser algo constante e são feitas sem planejamento, com a decisão vindo no momento do pedido.
Por classe social: Proporcionalmente, as famílias pobres doam mais do que as famílias ricas. Enquanto 78% dos que ganham até 2 salários mínimos fizeram alguma doação em 2023, 57% dos que ganham +20 salários mínimos doaram.
Zoom out: Pelo 6º ano seguido, o país mais generoso do mundo é a Indonésia. O Brasil caiu para a posição 89, depois de ficar entre as 20 nações mais generosas em anos anteriores.
Fonte: The News