Petrobras alerta Lula sobre necessidade de reajuste no preço do diesel. Impacto pode chegar a R$ 0,24 por litro

Petrobras alerta Lula sobre necessidade de reajuste no preço do diesel. Impacto pode chegar a R$ 0,24 por litro
Foto: Volvo Trucks | Divulgação)
Publicado em 28/01/2025 às 11:17

A Petrobras informou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que precisa reajustar o preço do diesel. A decisão, segundo a estatal, é motivada pelo aumento dos custos internacionais do petróleo e pela desvalorização do real frente ao dólar.

Os cálculos ainda estão sendo feitos, mas integrantes da Petrobras afirmaram ao blog que o impacto na bomba deve ficar entre R$ 0,18 e R$ 0,24 por litro de diesel.

De acordo com fontes próximas ao governo, a empresa argumenta que, sem o reajuste, poderá enfrentar prejuízos significativos em seu balanço financeiro. No entanto, a medida ainda está em análise, já que o governo avalia os possíveis impactos na inflação e no setor de transportes, que depende diretamente do combustível.

O preço do diesel é um tema sensível para a economia brasileira, pois afeta diretamente o custo de fretes e, consequentemente, os preços de produtos em todo o país. Nos últimos meses, a alta do barril de petróleo no mercado internacional e a volatilidade do câmbio têm pressionado os preços dos combustíveis.

A Petrobras adotou, desde o ano passado, uma política de reajustes mais alinhada ao mercado internacional, mas com mecanismos para evitar repasses abruptos aos consumidores. Ainda assim, a possível alta no diesel preocupa o governo, que busca equilibrar as contas da estatal com os efeitos sociais e econômicos de um eventual aumento.

Enquanto isso, o setor de transportes já demonstra apreensão. Caminhoneiros e empresários temem que um novo reajuste impacte ainda mais os custos operacionais, já pressionados pela alta de outros insumos.

O governo ainda não anunciou uma decisão final, mas o tema deve continuar em pauta nas próximas reuniões entre a equipe econômica e a Petrobras. Fique atento às atualizações!

Fonte: G1 Economia (Ana Flor)