Policiais federais operam de forma mais intensa na fiscalização nas aduanas das pontes internacionais do Brasil com Argentina e Paraguai, na fronteira. As abordagens são a veículos e pessoas que transitam pela região.

Por tempo indeterminado, a ação enfoca a repressão a armas, drogas e produtos contrabandeados que entram em território nacional pelas Três Fronteiras. Equipes foram ampliadas para o serviço, informa a Polícia Federal (PF).

As vistorias de controle abrangem veículos que chegam ao país, bem como brasileiros e estrangeiros que ingressam no Brasil. E também objetivam “aumentar a sensação de segurança aos nacionais e turistas que circulam diariamente em uma das mais movimentadas fronteiras da América Latina”, expõe a instituição.

Na primeira semana, entre os dias 18 e 23, houve apreensão de produtos importados sem a devida documentação fiscal. Os itens estavam ocultos, por exemplo, em fundo falso, para-choque e estofado

Com a vistoria à documentação pessoal, a PF analisa pendências judiciais e mandados de prisão que estejam em aberto, reporta. A fronteira trinacional é rota não somente do tráfico e contrabando, mas de fuga de criminosos procurados.

Fronteira movimentada

Com base em uma pesquisa realizada por estudantes e professores de uma instituição de ensino em Foz do Iguaçu, a Polícia Federal mostra a dimensão do movimento fronteiriço. O volume de deslocamentos faz aumentar o desafio da corporação, frisa.

Em um dia, revelou a pesquisa de 2022, foram mais de 70.800 veículos e 150 mil pessoas que trafegaram nas duas aduanas. Na fronteira com a Argentina, circularam 27 mil pessoas e 9.800 veículos; na aduana do Paraguai, mais de 61 mil veículos e 122 mil pessoas.