Sequestro de brasileiro no Paraguai termina após dois dias da vítima em cativeiro
A libertação do colono brasileiro Silvio Fiedler, sequestrado em Mbaracayú, Alto Paraná-PY, em frente ao município de Santa Helena, no Paraná-BR, ocorreu por pressão das forças de segurança, segundo o comissário Feliciano Martínez, diretor de polícia da região. A família não pagou o resgate, confirmam os investigadores.
O colono brasileiro sequestrado na última segunda-feira, foi libertado na noite de quarta-feira (30) na Colônia Itaipyte Norte, no bairro de Itakyry, também no Departamento (Estado) de Alto Paraná.
O Comissário Feliciano Martínez, diretor de polícia do Departamento de Alto Paraná, destacou que os captores libertaram o colono sem que sua família tivesse que pagar os US$ 30 mil que haviam solicitado como resgate, devido ao cerco dos agentes da lei.
“Havia uma operação planejada, patrulhamos a área e sobrevoamos de helicóptero como forma de pressão. Era nosso objetivo que ele fosse libertado”, explicou em comunicação à rádio Monumental 1080 AM.
No momento da sua libertação, Silvio estava em bom estado clínico e foi transferido para um centro de saúde da região.
O incidente ocorreu por volta das 20h e, como não encontraram dinheiro no local, os criminosos levaram o produtor. Os captores contataram então a família solicitando US$ 30 mil.
PRISÕES
Em meio a batidas simultâneas em residências de Itakyry, no Alto Paraná, a Polícia prendeu dois homens e uma mulher pelo sequestro do colono brasileiro.
Polícia e o Ministério Público realizaram três operações simultâneas durante a manhã desta quinta-feira (31), em Itakyry, após a libertação da vítima.
O comissário Nimio Cardozo, chefe do Departamento Antissequestro da Polícia Nacional, confirmou à Rádio Monumental 1080 AM que três pessoas foram presas: dois homens e uma mulher. São todos de nacionalidade brasileira.
Além disso, o policial confirmou que foi apreendido o celular com o qual os captores se comunicavam com os familiares da vítima para fazer o pedido de resgate. Segundo Cardozo, a mulher reconheceu que o aparelho é dela.