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OpiniãoQuatro Pontes

Quem vive apontando o dedo, esquece o espelho

Há pessoas que parecem precisar apagar o brilho dos outros para se sentirem um pouco mais luminosas. Criticam, caluniam, distorcem. Escondem-se atrás de uma tela, de um perfil, de um sorriso disfarçado — mas, na verdade, o que tentam esconder é a própria insatisfação consigo mesmas.

O filósofo Friedrich Nietzsche dizia que “o ressentimento é o veneno dos fracos”. E é exatamente isso: quem vive de atacar o outro, vive intoxicado pela própria amargura. O hábito de diminuir alguém não revela força, revela fragilidade emocional e baixa autoestima. É a tentativa de construir poder sobre ruínas morais.

Essas atitudes corroem o caráter e destroem relacionamentos. Afinal, como confiar em quem fala de todos — quando você não está por perto? O problema é que, no fim, essa postura não fere apenas o outro: fere quem a pratica. A pessoa se desconecta de si mesma, perde a coerência entre o que diz e o que é, e passa a viver um conflito interno permanente.

O caminho para mudar começa no autoconhecimento. É olhar para dentro e perguntar: por que preciso atacar para me sentir bem? Talvez a resposta revele carências, comparações, invejas silenciosas. Mas é nesse desconforto que nasce a transformação.

Algumas estratégias para virar a chave:
– Praticar o silêncio quando o impulso for criticar.
– Observar o que se admira (ou se inveja) no outro — isso revela o que falta trabalhar em si.
– Trocar julgamento por empatia.
– Buscar terapia ou leitura reflexiva para entender as próprias feridas emocionais.

O verdadeiro crescimento acontece quando a gente aprende a brilhar sem apagar ninguém. Quem tem luz própria, não precisa lançar sombra sobre os outros.

Redação em Tropical Notícias |  + posts

Equipe editorial do site Tropical Notícias, formada por jornalistas e redatores especializados em cobrir os principais acontecimentos da região.