Itaipu encaminha compra de áreas para assentar indígenas e acampamentos irregulares se ampliam
A Comissão Nacional de Soluções Fundiárias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Itaipu Binacional se manifestaram oficialmente sobre o movimento de invasão de terras por indígenas no Oeste do Paraná.
A nota é assinada pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná, Fernando Antônio Prazeres. “Por parte da Itaipu existe um compromisso de aquisição de áreas no Oeste do Paraná que possam atender as demandas das comunidades Avá-Guarani envolvidas no conflito que está sendo mediado. Os procedimentos estão sendo ultimados pra que as áreas possam ser disponibilizadas”.
A nota diz ainda que a Itaipu assume o compromisso de continuar na sua política de dar suporte institucional às comunidades indígenas, de modo a garantir à elas infraestrutura para a ocupação e permanência nas áreas a serem ofertadas. O desembargador, no entanto, reitera que “a aquisição dessas áreas não implica no encerramento das pretensões expostas nas ações que tramitam perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Revela neste momento o compromisso da empresa na construção de soluções consensuais visando atender os interesses e as necessidades do povo Guarani”.
Enquanto as tratativas acontecem, os acampamentos avançam e ganham proporções maiores na região. Em Guaíra novas invasões estão sendo registradas. Uma delas aconteceu no momento em que autoridades se reuniram em busca de alternativas. A invasão foi em uma propriedade na Vila Eletrosul, na Mata do Jacaré. Nesta quinta-feira (18), em mais um ponto, na Fazenda Matte Laranjeira, próxima ao Aeroporto Municipal.